quinta-feira, novembro 23, 2006

Casino Royale

A saga de 007 pode-se considerar demasiado repetitiva e já com 20 filmes a ser considerados desde 1962 (agora 21) a MGM decidiu dar uma lufada de ar fresco ao franchise.
Casino Royale aguenta desde a sua estreia as melhores críticas (referentes a blockbusters) do ano (cerca de 94% - Rotten Tomatoes) mas este novo conceito de 007 não vem acrescentar muito ao que já conhecíamos.
Podemos finalmente dar a Daniel Craig o mérito merecido: ele é realmente um Bond à altura dos anteriores. Mais humano, indo às suas raízes, mas afasta-se de muito do que nos havíamos habituado, aproximando-se mais de um filme de acção banal. As Bond Girls estão presentes, a acção está presente, os diálogos cómicos estão presentes. E claro todo o enredo de reviravoltas do “quem é quem” por detrás das armadilhas. O costume, sem gadgets e sem Q.
Mas consegue entreter. É um Bond mais humano, apaixona-se de um modo mais profundo (pela fantástica Eva Green) embora Martin Campbell não o consiga captar de uma maneira tão perspicaz.
Enfim é um rejuvenescer da saga, que mantém a estrutura e inova o conceito.