quinta-feira, dezembro 07, 2006

Flushed Away

A Dreamworks foi responsável por alguns dos maiores sucessos de animação, refiro-me a Shrek, a respectiva sequela e Madagáscar. Seria de prever que a união com os criadores de Wallace and Grommit (que ainda este ano arrecadaram um Óscar) fizesse deste Flushed Away mais um brilhante filme.
Quem viu o trailer não ganha certamente interesse, pois para além de estar mal concebido e pouco apelativo, contém uma enorme quantidade de cenas e personagens que não figuram na versão final. No entanto torna-se, na minha opinião, na melhor animação do ano. Porquê? Pela mesma razão que os restantes filmes da Dreamworks obtiveram sucesso: a aposta num humor diferente, irreverente e que puxa para o disparate. A meu ver este é o novo conceito que deve figurar nos filmes de animação que conjugam os temas lamechas a que a Disney nos habitou, embora aqui não tão incómodos, com um humor radiante.
As analogias e cameos do filme vão desde peluches de Grommit, e Alex (o leão de Madagáscar) ao fato de Wolverine (Hugh Jackman dá a voz à personagem principal) e analogias a Titanic (Kate Winslet dá a voz à personagem feminina), entre outros.
O ritmo é alucinante As ideias são originais, a história também, embora caia no aparente cliché (não caem todos?) e as “lesmas” do filme vêm substituir e melhorar os Pinguins de Madagáscar.
A não perder!