domingo, julho 01, 2007

Die Hard 4.0


Yippee-Ki-Yay
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Hoje em dia o género de cinema de acção parece um tanto saturado, estando muito ligado à imagem de filmes com explosões e descargas de adrenalina desprovidas de história e personagens com um lado emocional que se aproxime da maior parte do público. Crank é um exemplo brilhante de um filme que se aproveita do mínimo de uma linha narrativa simples para criar sequências de acção de pura adrenalina, formando um filme bom de tão mau que é. E este é o conceito oposto do que se espera quando se vai ver um episódio da saga Die Hard.

Bruce Willis ficou imortalizado pela personagem de John McClane que em 1988 invadiu os cinemas revolucionando o género e criando uma situação num filme com pés e cabeça. Os filmes que o seguiram terão talvez pecado um pouco neste aspecto, sem desprezarem o seu lado de puro entretenimento. O trunfo deste Die Hard 4.0 (ou Live Free or Die Hard) está não só na personagem de Willis que é sempre bom ver de volta, mas também na realização de Len Wiseman (Underworld) e linha narrativa de Mark Bomback. Não só temos o regresso de McClane, mas também a sua adaptação aos dias de hoje, num filme que se centra na tecnologia e não tenta ser demasiado esperto para o espectador. O humor volta também com as personagens e a introdução dos vilões interpretados por Timothy Olyphant e Maggie Q.

Apesar de constituir vários exemplos de outros filmes a que já estamos habituados, consegue ser original e acima de tudo não se torna enfadonho, com boas sequências de acção. Uma surpresa neste Verão cheio de blockbusters e sequelas que não têm superado os anteriores registos e ficam aquém das espectativas. Die Hard 4.0 é um filme a não perder.

2 Comments:

At julho 04, 2007, Anonymous Anónimo said...

o filme é ilógico, é uma repetição dos melhores momentos dos outros filmes e aquele não é McLane - é John Jesus disfarçado de homem de meia-idade e careca. e die-hard - apenas digno de McTiernan - não tem um gajo a atirar-se de um avião, câmara sempre à mão, fotografia a mudar constantemente sem justificação, um camião a subir uma rampa de 20% de inclinação, uma tipa feita de adamântio (isso é só no x-man, man!) e um asfalto que deve ser de gelatina, pois nunca ninguém se arranha (durante mto tempo). ah e neste planeta, as pessoas não ficam protegidas de uma explosão se se esconderem dentro de uma carrinha - isso deve ser lá pa Namec, se tanto.
mas quem gosta de MI2 e MI3 creio que é capaz de gostar deste filme e da sua acção sem pés e cabeça. jason long tem alguma piada.

 
At julho 04, 2007, Anonymous Anónimo said...

Pois é, existe quem não percebo o espirito Die Hard!! Passado tantos anos o filme consegue surpreender e Bruce Willis está muito bem na personagem de John McLane.
Sim como em todos os filmes de hoje em dia (até no primeiro Die hard) existem coisas que não parecem provaveis mas Who cares, estamos a falar de Die Hard!
Yeppie ka yeh ....

 

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