sexta-feira, março 20, 2009

Avatar - tecnologia de ponta


Em 1993 Jurassic Park estreou nos cinemas para nos mostrar que os dinossauros existem. A revolução nas imagens criadas por computador foi possível e ninguém duvidou da sua capacidade. Na opinião de muitos, continua a ser um dos filmes cujos efeitos especiais são os mais viáveis até hoje conseguidos, juntamente com os de Gollum em Lord of the Rings. A verdade é que o olho humano habituou-se de tal maneira ao CGI, que hoje em dia são poucos os filmes que nos causam tanto impacto como o de Steven Spielberg há 15 anos.
Apenas dois anos depois, em 1995, James Cameron escreveu o treatment para Avatar, no que seria um filme para puxar a sua empresa de efeitos visuais ao limite. A estrear em Dezembro, é talvez o filme mais antecipado do ano, e penso que a maior parte do público ainda não percebeu até que ponto. Avatar combina duas tecnologias - a de e-motion capture que utiliza imagens de pequenissimas câmaras ligadas à cabeça dos actores de modo a duplicar as suas expressões, e a tecnologia do 3D. A Weta Digital, empresa de efeitos especiais de Peter Jackson é a responsável pela criação do ambiente futurístico criado para o planeta Pandora.
O jornalista Josh Quittner, da revista TIME, foi um dos felizardos que teve oportunidade de ver algumas imagens de Avatar e citando as suas palavras:

"Eu não consegui distinguir o que era real do que era animado (...) as cenas eram tão absorventes que na manhã seguinte tive a sensação de querer voltar a Pandora, como se ele realmente existisse".

O hype pode começar. E ainda nem existe um trailer ou qualquer outra imagem oficial do filme. Consta que mais de mil pessoas trabalharam nele, para um orçamento que ronda os $300 milhões, fazendo de Avatar o filme mais caro alguma vez produzido. Será que vamos assistir a um novo conceito revolucionário de CGI?