Crónicas da Perche
Para falar de Cinema, e o que mais apetecer
sexta-feira, janeiro 16, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Globos de Ouro - Vencedores
Melhor Filme – Drama
Slumdog Millionaire
Melhor Actriz – Drama
Kate Winslet – Revolutionary Road
Melhor Actor – Drama
Mickey Rourke - The Wrestler
Melhor Filme – Comédia ou musical
Vicky Cristina Barcelona
Melhor Actriz – Comédia ou Musical
Sally Hawkins – Happy-Go-Lucky
Melhor Actor – Comédia ou Musical
Colin Farrell – In Bruge
Melhor Filme de Animação
Wall-E
Melhor Filme Estrangeiro
Waltz With Bashir (Israel)
Melhor Actriz Secundária
Kate Winslet - The Reader
Melhor Actor Secundário
Heath Ledger – The Dark Knight
Melhor Realizador
Danny Boyle – Slumdog Millionaire
Melhor Argumento
Simon Beaufoy - Slumdog Millionaire
Melhor Banda Sonora Original
A. R. Rahman - Slumdog Millionaire
Melhor Canção Original
“THE WRESTLER” — THE WRESTLER
Música e Letra: Bruce Springsteen
Estreias - 8 Janeiro 2009
domingo, janeiro 04, 2009
No Cleo for JAckman
As negociações acabaram para a participação de Hugh Jackman em "Cleo" o próximo filme de Steven Soderbergh. O actor abandonou o projecto devido à sua agenda (ele será o apresentador dos Oscars deste ano). "Cleo" será um musical a 3 dimensões, protagonizado por Catherine Zeta-Jones sobre a rainha Cleópatra.
sábado, janeiro 03, 2009
Waltz With Bashir
De vez em quando surgem filmes que nos esbofeteiam, não só para acordarmos da dormência e da rotina imposta por algumas correntes cinematográficas, mas também para acordarmos para certos assuntos que provavelmente nos passam ao lado.
“Waltz with Bashir” é um desses filmes.
Um professor dizia que os bons filmes são aqueles que, ao ver segunda vez, realçam pormenores que nos escaparam da primeira vez. Não sei como seria um segundo visionamento de "Waltz With Bashir". A verdade é que, na minha cabeça só recordo aspectos positivos.
Embora não seja grande apreciador deste género de animação, estou completamente a favor da sua utilização neste filme. Afinal, a grande questão é como falar da guerra sem que nos percamos em imagens marcantes, horrendas e por vezes até glorificantes, de guerra? Por isso, o caminho de animação foi aqui uma boa saída.
Dois amigos juntam-se num bar e discutem um sonho que remonta à primeira guerra do Líbano. A partir daqui o espectador é levado a várias memórias que o realizador, personificado no ecrã, vai reencontrar ao falar com ex-combatentes e amigos, ao mesmo tempo que ele próprio tem um sonho recorrente que tenta decifrar. Freud tinha as suas teorias sobre os sonhos, e na literatura e nos filmes eles sempre são usados como um veículo de resposta, maioritariamente metafórica, para um fim.
“Waltz with Bashir" não é apenas de um veículo que nos relembra o massacre no Líbano em 1982, é igualmente o testemunho vivido e, neste caso, “animado” daqueles que viveram de perto os horrores da guerra mas, acima de tudo, o testemunho de uma guerra ainda hoje incompreendida e que tende a passar ao lado do espectador ocidental. Não é à toa que a academia israelita o premiou com 6 prémios, incluindo melhor filme e melhor argumento; e que foi seleccionado para Cannes em Maio.
“Waltz with Bashir” é um desses filmes.
Um professor dizia que os bons filmes são aqueles que, ao ver segunda vez, realçam pormenores que nos escaparam da primeira vez. Não sei como seria um segundo visionamento de "Waltz With Bashir". A verdade é que, na minha cabeça só recordo aspectos positivos.
Embora não seja grande apreciador deste género de animação, estou completamente a favor da sua utilização neste filme. Afinal, a grande questão é como falar da guerra sem que nos percamos em imagens marcantes, horrendas e por vezes até glorificantes, de guerra? Por isso, o caminho de animação foi aqui uma boa saída.
Dois amigos juntam-se num bar e discutem um sonho que remonta à primeira guerra do Líbano. A partir daqui o espectador é levado a várias memórias que o realizador, personificado no ecrã, vai reencontrar ao falar com ex-combatentes e amigos, ao mesmo tempo que ele próprio tem um sonho recorrente que tenta decifrar. Freud tinha as suas teorias sobre os sonhos, e na literatura e nos filmes eles sempre são usados como um veículo de resposta, maioritariamente metafórica, para um fim.
“Waltz with Bashir" não é apenas de um veículo que nos relembra o massacre no Líbano em 1982, é igualmente o testemunho vivido e, neste caso, “animado” daqueles que viveram de perto os horrores da guerra mas, acima de tudo, o testemunho de uma guerra ainda hoje incompreendida e que tende a passar ao lado do espectador ocidental. Não é à toa que a academia israelita o premiou com 6 prémios, incluindo melhor filme e melhor argumento; e que foi seleccionado para Cannes em Maio.
Texto na íntegra em Mooviz.org
Easy Virtue
O que acontece quando duas culturas separadas pelo Oceano Atlântico se chocam numa época de mudança? Acontece este "Easy Virtue", uma comédia com tons dramáticos bastante bem construída, mais um daqueles filmes que dão oportunidade a vários actores de mostrar o seu talento ao público, quando isso não é possível nas vertentes mais [i]mainstream[/i].
John Whitaker (Ben Barnes) é um jovem britânico que se apaixona e casa com Larita (Jessica Biel) uma americana que acaba de triunfar numa corrida de automóveis no Mónaco. O casal viaja para Inglaterra para que John possa apresentar a sua mulher à restante família: a mãe (Kristin Scott Thomas) uma mulher habituada aos velhos e rígidos costumes da classe dominante britânica; o pai (Colin Firth), veterano de guerra para sempre alterado mas afável e as irmãs Hilda e Marion, que vivem debaixo da asa da matriarca da família.
As coisas complicam-se quando Larita revela uma mentalidade bastante moderna para agradar aos velhos costumes e ambas as senhoras Whitaker iniciam uma guerra sem tréguas.
Este é um filme que permite avaliar o talento de actores como Ben Barnes, a ser descoberto, e Jessica Biel, vinda directamente de Hollywood. Barnes (mais conhecido pelo seu papel como Píncipe Caspian na trilogia "Chronicles Of Narnia") tem 27 anos mas a sua fisionomia aproxima-se mais à de um adolescente. Precisa pois de papéis mais maduros para ganhar credibilidade. Aqui, consegue uma personagem prestes a entrar na vida adulta, à beira de perceber a importância da responsabilidade familiar e que a vida não é apenas divertimento, tendo a seu lado a personagem de Biel, mulher mais velha, mais vivida, experiente no amor.
John Whitaker (Ben Barnes) é um jovem britânico que se apaixona e casa com Larita (Jessica Biel) uma americana que acaba de triunfar numa corrida de automóveis no Mónaco. O casal viaja para Inglaterra para que John possa apresentar a sua mulher à restante família: a mãe (Kristin Scott Thomas) uma mulher habituada aos velhos e rígidos costumes da classe dominante britânica; o pai (Colin Firth), veterano de guerra para sempre alterado mas afável e as irmãs Hilda e Marion, que vivem debaixo da asa da matriarca da família.
As coisas complicam-se quando Larita revela uma mentalidade bastante moderna para agradar aos velhos costumes e ambas as senhoras Whitaker iniciam uma guerra sem tréguas.
Este é um filme que permite avaliar o talento de actores como Ben Barnes, a ser descoberto, e Jessica Biel, vinda directamente de Hollywood. Barnes (mais conhecido pelo seu papel como Píncipe Caspian na trilogia "Chronicles Of Narnia") tem 27 anos mas a sua fisionomia aproxima-se mais à de um adolescente. Precisa pois de papéis mais maduros para ganhar credibilidade. Aqui, consegue uma personagem prestes a entrar na vida adulta, à beira de perceber a importância da responsabilidade familiar e que a vida não é apenas divertimento, tendo a seu lado a personagem de Biel, mulher mais velha, mais vivida, experiente no amor.
Texto na íntegra em Mooviz.org
sexta-feira, janeiro 02, 2009
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Feliz 2009!
Amigos leitores, como já devem ter reparado o ano de 2009 trouxe para já uma pequena alteração na lista de estreias que fica, a partir de hoje associada ao site Mooviz.org. Ficam aqui também as minhas desculpas pela falta de conteúdo das últimas semanas, que se deveu não só aàminha total ocupação diária a um projecto que não me deixou muita margem para escrever para o blog, como também à pouca afluência de notícias característica desta época do ano.
Por último deixo os meus desejos de um feliz 2009 para todos, e bons filmes!
Por último deixo os meus desejos de um feliz 2009 para todos, e bons filmes!