Déjà Vu

Curiosamente este Déjà Vu de Tony Scott estreia-se (dia 21 de Dezembro) antes do seu predecesor Domino, do qual ainda se espera uma data de estreia ou lançamento em DVD. Num cenário pós-Katrina, Tony Scott filma um thriller de acção que de ambos tem muito pouco, numa história que até consegue ser original.
O principal problema não advém daí, mas sim do facto do conceito de viagem no tempo já ser utilizado há muito tempo para os lados de Hollywood e de até agora não ter inovado. E aqui não é excepção.
O filme começa bem, mas torna-se demasiado previsível… demasiado… deja vu? Todos os termos empregues nas questões de viagem no tempo já foram vistos e estão mais que batidos. E realce-se que a montagem não ajuda, e a representação de Denzel Washington também não. Não estou a afirmar que seja mau actor, muito pelo contrário, mas o seu papel neste filme já foi demasiado visto e, mais uma vez, não é inovador.
Salva-se a banda sonora, num filme que dá para entreter, que tenta ser mais inteligente do que realmente é… e que do conceito do tema que lhe dá título tem muito pouco.