Estreias - 31 Julho 2008
A Múmia - O Túmulo do Imperador Dragão
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Chapter 27 (Capítulo 27 - O Assassinato de John Lennon)
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Baile de Outono
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Para falar de Cinema, e o que mais apetecer
A animação só chegará às salas no Natal de 2009, mas já existe este pequeno clip que a Disney disponibilizou no site oficial do filme The Princess and The Frog. De John Musker e Ron Clements, os criadores de Aladdin e A Pequena Sereia. Com as vozes de Anika Noni Rose, Keith David, Jenifer Lewis, John Goodman e Bruno Campos, o filme contará a mais bela história de amor... com sapos, voodoo e um jacaré cantor.
Chegou à net um trailer interessante, no mínimo. Pode ser visto aqui:
Oliver Stone volta a ocupar a cadeira da realização neste biopic do, ainda ocupante da Casa Branca, presidente George W. Bush. O título é original: W. O filme parece ser um pouco precoce; Oliver Stone já conseguiu fazer um World Trade Center embora os campos sejam diferentes. O público não se mostrou preparado para encher salas com o drama do 11 de Setembro.
O filme tem estreia marcada para Outubro e é protagonizado por Josh Brolin, James Cromwell, Ellen Burstyn, Elizabeth Banks, Toby Jones, Thandie Newton, Jeffrey Wright, Scott Glenn, Ioan Gruffudd e Richard Dreyfuss... todos como personagens que deram (e ainda dão) que falar.
Em 2005 Chirstopher Nolan e David S. Goyer comprometeram-se a reavivar o universo de Batman após 4 capítulos de uma saga anterior, onde apenas Tim Burton conseguiu um resultado mais positivo. O herói de capa negra teve um novo início e um início que prometia. The Dark Knight (O Cavaleiro das Trevas) chega para cumprir essa promessa, apesar do hype
Batman Begins mostrou a jornada de Bruce Wayne (Christian Bale) e o surgimento de um justiceiro para pôr fim à máfia que imperava na cidade de Gotham, culminando com um arauto para a sequela: a carta de Joker. Chirstopher Nolan juntou-se ao seu irmão Jonathan e juntos criaram um argumento para esta sequela onde a fasquia aumenta, como não podia deixar de ser. A ousadia estava em criar um Joker que se afastasse da personagem de Jack Nicholson na primeira adaptação cinematográfica, e também um vilão à altura de Bruce Wayne cujos alicerces foram bem enterrados em Batman Begins.
The Joker (Heath Ledger) surge para apoiar a máfia e lançar a cidade no caos mas Batman ganha um novo aliado em Harvey Dent (Aaron Eckhart) um advogado imparável na luta contra os criminosos de Gotham.
A verdade é que no rescaldo do visionamento deste filme o que mais sobressai é sem dúvida a interpretação de Ledger. O actor domina o filme de uma forma excepcional e que entra para a lista dos melhores vilões cinematográficos a que já pude assistir. O seu surgimento pela segunda vez no filme quase causa arrepios, numa personagem bastante contrastada, que provoca o medo mas nos proporciona os momentos de mais humor. Não há dúvida que esta obra é bastante negra e complexa e na sua duração de quase duas horas e meia, Nolan é fantástico na realização, sem necessitar de grandes extravagâncias e culminando num filme inesquecível. Christian Bale já não surpreende no seu papel, mas intensifica que ele é o Batman desta geração e Aaron Eckhart consegue um dos melhores papéis da sua carreira; multifacetada (literalmente), a sua personagem ganha uma reviravolta que apesar de bastante rápida é inteligível e necessária para o fecho do ciclo que é formado desde o início. Maggie Gyllenhaal substitui Katie Holmes num papel de curto protagonismo mas que não deixa de ser carismático e importante. Até Gary Oldman consegue adensar a sua personagem.
Para compensar, Hans Zimmer volta com uma excelente banda sonora, que compôs juntamente com James Newton Howard, criando um espectacular ambiente e um tema assombroso para Joker.
Apenas alguns dedos se podem apontar em relação ao argumento deste filme que a meu ver consegue ser inferior ao primeiro. Não existe uma personagem central forte que domine o filme, ele acaba por ser quase como um multiplot em que acompanhamos as diversas personagens no pano de fundo que é a situação social da cidade de Gotham, cujas principais dificuldades não são muito divergentes da actualidade.
Existe algo que torna esta adaptação de super-heróis especial em relação às restantes: ao contrário de Spider-Man, Batman é um herói sem super-poderes, com um lado humano bastante realçado por estes criadores. Esta faceta aproxima-nos das personagens e torna-as mais autênticas dentro deste universo cinematográfico. Para finalizar, é um filme dirigido ao grande público mas que marca por não se dedicar exclusivamente ao entretenimento. O conteúdo é mais denso do que pode parecer à partida e muitas vezes o género dos heróis de BD tende a ser desvalorizado. Mas The Dark Knight é um dos melhores filmes a que pude assistir do género e, para mim, o melhor blockbuster deste ano.
Para além de já ter arrecadado óptimas críticas o filme instalou-se no site IMDB como o filme #1, ultrapassando The Godfather (O Padrinho).
A última interpretação de Heath Ledger chega às salas nacionais dia 24 de Julho.
Logo desde o genérico se percebe que não estamos perante um filme do costume, e sim perante uma das adaptações mais ousadas dos últimos tempos. Speed Racer abre a toda a velocidade e conta com uma admirável introdução, quer no campo narrativo, quer no visual à qual é exigida a máxima atenção.
Speed é um rapaz que dedica a sua vida às corridas de automóveis, vivendo com o trauma da perda do irmão mais velho Rex, o seu condutor favorito. Speed revela-se igualmente um condutor nato, cujo pai Pops, se dedica desde sempre ao fabrico e aperfeiçoamento do Mach 5. Após uma brilhante corrida de Speed, o dono da Royalton Industries faz uma oferta a Speed para se tornar um dos seus condutores de eleição. Speed rejeita a oferta em nome da família e daquilo em que acredita e descobre que por detrás da empresa existe um grande negócio na construção dos automóveis e manipulação das corridas. O restante (e talvez excessivo) tempo de duração do filme relata a tentativa de Speed, juntamente com o misterioso Racer X, de desmanchar essa rede de corruptos.
Os irmãos Wachowski provam mais uma vez a sua brilhante veia da realização, pois o filme está bastante consistente e os planos e a rapidez das corridas deixa os mais vulneráveis com uma valente dor de cabeça, mas bastante fiel à série e ao ritmo que lhe era próprio. Penso que o principal problema foi a mistura de públicos. O filme não parece ter um público-alvo definido, sendo para adultos e para crianças. Ao contrário de um filme de animação em que a fórmula está praticamente definida, em Speed Racer apenas os minutos iniciais são capazes de confundir os mais desatentos e principalmente para as crianças não será tarefa fácil.
Speed Racer foi até agora o grande flop deste Verão nos EUA, mas apesar disso e das críticas negativas é um filme que vale a pena espreitar nas salas, nem que seja só pela inovação e o visual extraordinário.