Crónicas da Perche
Para falar de Cinema, e o que mais apetecer
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Estreias - 1 Fevereiro
Little Children (Pecados Íntimos)
- Informações – Críticas - Trailers
Bobby
- Informações – Críticas - Trailers
The Pursuit of Happyness (Em Busca da Felicidade)
- Informações – Críticas – Trailers
FlyBoys (Nascidos para Voar)
- Informações – Críticas - Trailers
No Sos Vos, Soy Yo (Não és tu, Sou Eu)
- Informações
Cargo
- Informações
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Bobby
- Informações – Críticas - Trailers
The Pursuit of Happyness (Em Busca da Felicidade)
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FlyBoys (Nascidos para Voar)
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No Sos Vos, Soy Yo (Não és tu, Sou Eu)
- Informações
Cargo
- Informações
The Dark Knight
Já é certo que Heath Ledger será o novo Joker na sequela de Batman Begins de Christopher Nolan. Agora é também sabido que nas personagens de The Dark Knight não contará nenhum Pinguim e muito menos nenhum Philip Seymour Hoffman. Também fora do elenco está Katie Holmes e diz-se que ela "saiu" por iniciativa própria...pooooois... No entanto a sua personagem Rachel Dawes, vai voltar e um novo rumor diz que o papel será de Rachel Mcadams.
Nolan procura agora alguém para interpretar Harvey Dent e as suas escolhas recaiem em 3 actores sendo eles Edward Norton, Jamie Foxx e Josh Lucas. The Dark Knight inicia as filmagens no final desta Primavera para uma estreia no Verão de 2008.
Mais Departed
Confirmam-se os rumores. William Monahan, o argumentista responsável pelo remake The Departed está a desenvolver um treatment para uma sequela.
Spoilers ahead! (não leiam caso não tenham visto o filme)
O filme contará apenas com a personagem de Mark Wahlberg, a única sobrevivente do elenco composto por Leonardo DiCaprio, Matt Damon e Jack Nicholson e com uma nova interpretada por Robert De Niro, embora este ainda seja um rumor.
(Fonte: JoBlo)
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Trailer - 1408
1408 é um filme baseado numa das histórias de Stephen King e que conta com a presença de John Cusack e Samuel L. Jackson. A realização é de Mikael Hafstrom. Aqui fica o trailer.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Transformers pics
Estreias - 25 Janeiro
Blood Diamond (Diamante de Sangue)
- Informações - Críticas - Trailers
The Wicker Man (O Escolhido)
- Informações - Críticas - Trailers
Stranger Then Fiction (Contado Ninguém Acredita)
- Informações - Críticas - Trailers
Libero (Á Beira do Precipício)
- Informações
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The Wicker Man (O Escolhido)
- Informações - Críticas - Trailers
Stranger Then Fiction (Contado Ninguém Acredita)
- Informações - Críticas - Trailers
Libero (Á Beira do Precipício)
- Informações
The Signal--------»A surpresa do festival de Sundance
Já é considerado como uma das grandes surpresas do festival, este filme que conta a história de uma comunidade que recebe um misterioso sinal na TV que altera o comportamento de quem o vê, transformando-os em assassinos. O filme não tem data de estreia para Portugal nem para os States. O trailer, é aqui.
Também se diz por aí que o filme é muito semelhante a uma das últimas obras de Stephen King "Cell"...Ainda não existe qualquer comunicado a desmentir tais alusões.
Também se diz por aí que o filme é muito semelhante a uma das últimas obras de Stephen King "Cell"...Ainda não existe qualquer comunicado a desmentir tais alusões.
Stay Tuned.
terça-feira, janeiro 23, 2007
And the Oscar goes to..."The Game"
Caros amigos das crónicas, os nomeados para os Óscars deste ano já são conhecidos. A partir dessa lista, vamos fazer um joguinho. Ao lado de cada nomeado, encontrará um número por isso, só tem de apontar o número de quem acha que vai ganhar em cada categoria. Atenção! Os números são continuos ou seja, o primeiro nomeado da primeira categoria começa com 1 e, apesar de entrarmos noutra categoria, os números não recomeçam no 1. Aqui vai a lista:
BEST MOTION PICTURE OF THE YEAR
1 Babel
2 The Departed
3 Letters From Iwo Jima
4 Little Miss Sunshine
5 The Queen
ACHIEVEMENT IN DIRECTING
6 Alejandro González Iñárritu - Babel
7 Martin Scorsese - The Departed
8 Clint Eastwood - Letters From Iwo Jima
9 Stephen Frears - The Queen
10 Paul Greengrass - United 93
PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A LEADING ROLE
11 Leonardo DiCaprio - Blood Diamond
12 Ryan Gosling - Half Nelson
13 Peter O'Toole - Venus
14 Will Smith - The Pursuit of Happyness
15 Forest Whitaker - The Last King of Scotland
PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A LEADING ROLE
16 Penélope Cruz - Volver
17 Judi Dench - Notes on a Scandal
18 Helen Mirren - The Queen
19 Meryl Streep - The Devil Wears Prada
20 Kate Winslet - Little Children
PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A SUPPORTING ROLE
21 Alan Arkin - Little Miss Sunshine
22 Jackie Earle Haley - Little Children
23 Djimon Hounsou - Blood Diamond
24 Eddie Murphy - Dreamgirls
25 Mark Wahlberg - The Departed
PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A SUPPORTING ROLE
26 Adriana Barraza - Babel
27 Cate Blanchett - Notes on a Scandal
28 Abigail Breslin - Little Miss Sunshine
29 Jennifer Hudson - Dreamgirls
30 Rinko Kikuchi - Babel
ADAPTED SCREENPLAY
31 Sacha Baron Cohen & Anthony Hines & Peter Baynham & Dan Mazer - Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan
32 Alfonso Cuarón & Timothy J. Sexton & David Arata & Mark Fergus & Hawk Ostby - Children of Men
33 William Monahan - The Departed
34 Todd Field & Tom Perrotta - Little Children
35 Patrick Marber - Notes on a Scandal
ORIGINAL SCREENPLAY
36 Guillermo Arriaga - Babel
37 Iris Yamashita - Letters From Iwo Jima
38 Michael Arndt - Little Miss Sunshine
39 Guillermo del Toro - Pan's Labyrinth
40 Peter Morgan - The Queen
BEST FOREIGN LANGUAGE FILM OF THE YEAR
41 After the Wedding
42 Days of Glory (Indigenes)
43 The Lives of Others
44 Pan's Labyrinth
BEST ANIMATED FEATURE FILM OF THE YEAR
45 Cars
46 Happy Feet
47 Monster House
ACHIEVEMENT IN ART DIRECTION
48 Dreamgirls
49 The Good Shepherd
50 Pan's Labyrinth
51 Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
52 The Prestige
ACHIEVEMENT IN CINEMATOGRAPHY
53 Vilmos Zsigmond - The Black Dahlia
54 Emmanuel Lubezki - Children of Men
55 Dick Pope - The Illusionist
56 Guillermo Navarro - Pan's Labyrinth
57 Wally Pfister - The Prestige
ACHIEVEMENT IN COSTUME DESIGN
58 Yee Chung Man - Curse of the Golden Flower
59 Patricia Field - The Devil Wears Prada
60 Sharen Davis - Dreamgirls
61 Milena Canonero - Marie Antoinette
62 Consolata Boyle - The Queen
BEST DOCUMENTARY FEATURE
63 Deliver Us From Evil
64 An Inconvenient Truth
65 Iraq in Fragments
66 Jesus Camp
67 My Country, My Country
ACHIEVEMENT IN FILM EDITING
68 Stephen Mirrione and Douglas Crise - Babel
69 Steven Rosenblum - Blood Diamond
70 Alex Rodríguez and Alfonso Cuarón - Children of Men
71 Thelma Schoonmaker - The Departed
72 Clare Douglas, Christopher Rouse and Richard Pearson - United 93
ACHIEVEMENT IN MAKEUP
73 Adlo Signoretti and Vittorio Sodano - Apocalypto
74 Kazuhiro Tsuji and Bill Corso - Click
75 David Marti and Montse Ribe - Pan's Labyrinth
ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SCORE)
76 Gustavo Santaolalla - Babel
77 Thomas Newman - The Good German
78 Philip Glass - Notes on a Scandal
79 Javier Navarrete - Pan's Labyrinth
80 Alexandre Desplat - The Queen
ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SONG)
81 “I Need to Wake Up” - An Inconvenient Truth Music and Lyric by Melissa Etheridge
82 “Listen” - Dreamgirls Music by Henry Krieger and Scott Cutler; Lyric by Anne Preven
83 “Love You I Do” - Dreamgirls Music by Henry Krieger; Lyric by Siedah Garrett
84 “Our Town” - Cars Music and Lyric by Randy Newman
85 “Patience” - Dreamgirls Music by Henry Krieger; Lyric by Willie Reale
ACHIEVEMENT IN SOUND MIXING
86 Kevin O’Connell, Greg P. Russell and Fernando Camara - Apocalypto
87 Andy Nelson, Anna Behlmer and Ivan Sharrock - Blood Diamond
88 Michael Minkler, Bob Beemer and Willie Burton - Dreamgirls
89 John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff and Walt Martin - Flags of Our Fathers
90 Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
ACHIEVEMENT IN SOUND EDITING
91 Sean McCormack and Kami Asgar - Apocalypto
92 Lon Bender - Blood Diamond
93 Alan Robert Murray and Bub Asman - Flags of Our Fathers
94 Alan Robert Murray - Letters From Iwo Jima
95 Christopher Boyes and George Watters II - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
ACHIEVEMENT IN VISUAL EFFECTS
96 John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson and Allen Hall - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
97 Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett and John Frazier - Poseidon
98 Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover and Jon Thum - Superman Returns
BEST DOCUMENTARY SHORT SUBJECT
99 The Blood of Yingzhou District
100 Recycled Life
101 Rehearsing a Dream
102 Two Hands
BEST ANIMATED SHORT FILM
103 The Danish PoetLifted
104 The Little Matchgirl
105 Maestro
106 No Time for Nuts
BEST LIVE ACTION SHORT FILM
107 Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)
108 Éramos Pocos (One Too Many)
109 Helmer & Son
110 The Saviour
111 West Bank Story
BEST MOTION PICTURE OF THE YEAR
1 Babel
2 The Departed
3 Letters From Iwo Jima
4 Little Miss Sunshine
5 The Queen
ACHIEVEMENT IN DIRECTING
6 Alejandro González Iñárritu - Babel
7 Martin Scorsese - The Departed
8 Clint Eastwood - Letters From Iwo Jima
9 Stephen Frears - The Queen
10 Paul Greengrass - United 93
PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A LEADING ROLE
11 Leonardo DiCaprio - Blood Diamond
12 Ryan Gosling - Half Nelson
13 Peter O'Toole - Venus
14 Will Smith - The Pursuit of Happyness
15 Forest Whitaker - The Last King of Scotland
PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A LEADING ROLE
16 Penélope Cruz - Volver
17 Judi Dench - Notes on a Scandal
18 Helen Mirren - The Queen
19 Meryl Streep - The Devil Wears Prada
20 Kate Winslet - Little Children
PERFORMANCE BY AN ACTOR IN A SUPPORTING ROLE
21 Alan Arkin - Little Miss Sunshine
22 Jackie Earle Haley - Little Children
23 Djimon Hounsou - Blood Diamond
24 Eddie Murphy - Dreamgirls
25 Mark Wahlberg - The Departed
PERFORMANCE BY AN ACTRESS IN A SUPPORTING ROLE
26 Adriana Barraza - Babel
27 Cate Blanchett - Notes on a Scandal
28 Abigail Breslin - Little Miss Sunshine
29 Jennifer Hudson - Dreamgirls
30 Rinko Kikuchi - Babel
ADAPTED SCREENPLAY
31 Sacha Baron Cohen & Anthony Hines & Peter Baynham & Dan Mazer - Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan
32 Alfonso Cuarón & Timothy J. Sexton & David Arata & Mark Fergus & Hawk Ostby - Children of Men
33 William Monahan - The Departed
34 Todd Field & Tom Perrotta - Little Children
35 Patrick Marber - Notes on a Scandal
ORIGINAL SCREENPLAY
36 Guillermo Arriaga - Babel
37 Iris Yamashita - Letters From Iwo Jima
38 Michael Arndt - Little Miss Sunshine
39 Guillermo del Toro - Pan's Labyrinth
40 Peter Morgan - The Queen
BEST FOREIGN LANGUAGE FILM OF THE YEAR
41 After the Wedding
42 Days of Glory (Indigenes)
43 The Lives of Others
44 Pan's Labyrinth
BEST ANIMATED FEATURE FILM OF THE YEAR
45 Cars
46 Happy Feet
47 Monster House
ACHIEVEMENT IN ART DIRECTION
48 Dreamgirls
49 The Good Shepherd
50 Pan's Labyrinth
51 Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
52 The Prestige
ACHIEVEMENT IN CINEMATOGRAPHY
53 Vilmos Zsigmond - The Black Dahlia
54 Emmanuel Lubezki - Children of Men
55 Dick Pope - The Illusionist
56 Guillermo Navarro - Pan's Labyrinth
57 Wally Pfister - The Prestige
ACHIEVEMENT IN COSTUME DESIGN
58 Yee Chung Man - Curse of the Golden Flower
59 Patricia Field - The Devil Wears Prada
60 Sharen Davis - Dreamgirls
61 Milena Canonero - Marie Antoinette
62 Consolata Boyle - The Queen
BEST DOCUMENTARY FEATURE
63 Deliver Us From Evil
64 An Inconvenient Truth
65 Iraq in Fragments
66 Jesus Camp
67 My Country, My Country
ACHIEVEMENT IN FILM EDITING
68 Stephen Mirrione and Douglas Crise - Babel
69 Steven Rosenblum - Blood Diamond
70 Alex Rodríguez and Alfonso Cuarón - Children of Men
71 Thelma Schoonmaker - The Departed
72 Clare Douglas, Christopher Rouse and Richard Pearson - United 93
ACHIEVEMENT IN MAKEUP
73 Adlo Signoretti and Vittorio Sodano - Apocalypto
74 Kazuhiro Tsuji and Bill Corso - Click
75 David Marti and Montse Ribe - Pan's Labyrinth
ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SCORE)
76 Gustavo Santaolalla - Babel
77 Thomas Newman - The Good German
78 Philip Glass - Notes on a Scandal
79 Javier Navarrete - Pan's Labyrinth
80 Alexandre Desplat - The Queen
ACHIEVEMENT IN MUSIC WRITTEN FOR MOTION PICTURES(ORIGINAL SONG)
81 “I Need to Wake Up” - An Inconvenient Truth Music and Lyric by Melissa Etheridge
82 “Listen” - Dreamgirls Music by Henry Krieger and Scott Cutler; Lyric by Anne Preven
83 “Love You I Do” - Dreamgirls Music by Henry Krieger; Lyric by Siedah Garrett
84 “Our Town” - Cars Music and Lyric by Randy Newman
85 “Patience” - Dreamgirls Music by Henry Krieger; Lyric by Willie Reale
ACHIEVEMENT IN SOUND MIXING
86 Kevin O’Connell, Greg P. Russell and Fernando Camara - Apocalypto
87 Andy Nelson, Anna Behlmer and Ivan Sharrock - Blood Diamond
88 Michael Minkler, Bob Beemer and Willie Burton - Dreamgirls
89 John Reitz, Dave Campbell, Gregg Rudloff and Walt Martin - Flags of Our Fathers
90 Paul Massey, Christopher Boyes and Lee Orloff - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
ACHIEVEMENT IN SOUND EDITING
91 Sean McCormack and Kami Asgar - Apocalypto
92 Lon Bender - Blood Diamond
93 Alan Robert Murray and Bub Asman - Flags of Our Fathers
94 Alan Robert Murray - Letters From Iwo Jima
95 Christopher Boyes and George Watters II - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
ACHIEVEMENT IN VISUAL EFFECTS
96 John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson and Allen Hall - Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
97 Boyd Shermis, Kim Libreri, Chaz Jarrett and John Frazier - Poseidon
98 Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover and Jon Thum - Superman Returns
BEST DOCUMENTARY SHORT SUBJECT
99 The Blood of Yingzhou District
100 Recycled Life
101 Rehearsing a Dream
102 Two Hands
BEST ANIMATED SHORT FILM
103 The Danish PoetLifted
104 The Little Matchgirl
105 Maestro
106 No Time for Nuts
BEST LIVE ACTION SHORT FILM
107 Binta and the Great Idea (Binta Y La Gran Idea)
108 Éramos Pocos (One Too Many)
109 Helmer & Son
110 The Saviour
111 West Bank Story
Razzies 2007
Esta é a altura do ano que enche de ansiedade qualquer cinéfilo: mais logo serão anunciados os nomeados aos Óscars deste ano. E como não poderia deixar de ser e para não emproar demasiado Hollywood com prémios de distinção, foram já anunciados os nomeados para os piores do ano.
Assim, liderando as nomeações dos Razzies temos Basic Instinct 2 (muitas vezes intitulado Basically it stincks too). O prémios serão entregues na véspera dos Óscars ou seja, a 24 de Fevereiro. Eis a lista completa.
Pior Filme
BASIC INSTINCT 2
BLOODRAYNE
LADY IN THE WATER
LITTLE MAN
WICKER MAN
Pior Actor
Tim Allen / THE SANTA CLAUSE 3: THE ESCAPE CLAUSE, THE SHAGGY DOG & ZOOM
Nicolas Cage / WICKER MAN
Larry the Cable Guy (Dan Whitney) / LARRY THE CABLE GUY: HEALTH INSPECTOR
Rob Schneider / BENCHWARMERS & LITTLE MAN
Marlon Wayans & Shawn Wayans / LITTLE MAN
Pior Actriz
Hilary Duff & Haylie Duff / MATERIAL GIRLS
Lindsay Lohan / JUST MY LUCK
Kristanna Loken / BLOODRAYNE
Jessica Simpson / EMPLOYEE OF THE MONTH
Sharon Stone / BASIC INSTINCT 2
Pior Actriz Secundária
Kate Bosworth / SUPERMAN RETURNS
Kristin Chenoweth / DECK THE HALLS, PINK PANTHER & RV
Carmen Electra / DATE MOVIE & SCARY MOVIE
Jenny McCarthy / JOHN TUCKER MUST DIE
Michelle Rodriguez / BLOODRAYNE
Pior Realizador
Uwe Boll / BLOODRAYNE
Michael Caton-Jones / BASIC INSTINCT 2
Ron Howard / THE DA VINCI CODE
M. Night Shyamalan / LADY IN THE WATER
Keenen Ivory Wayans / LITTLE MAN
Pior Argumento
BASIC INSTINCT 2
BLOODRAYNE
LADY IN THE WATER
LITTLE MAN
WICKER MAN
Pior Casal
Tim Allen & Martin Short / SANTA CLAUSE 3: THE ESCAPE CLAUSE
Nicolas Cage & his bear suit / WICKER MAN
Hilary & Haylie Duff / MATERIAL GIRLS
Sharon Stone's breasts / BASIC INSTINCT 2
Shawn Wayans &/either Kerry Washington or Marlon Wayans / LITTLE MAN
Pior Remake
LITTLE MAN (Rip-off de 1954 Bugs Bunny cartoon "Baby Buggy Bunny")
PINK PANTHER
POSEIDON
THE SHAGGY DOG
WICKER MAN
Pior Prequela ou Sequela
BASIC INSTINCT 2
BIG MOMMA'S HOUSE 2
GARFIELD 2: A TALE OF TWO KITTIES
SANTA CLAUSE 3
TEXAS CHAINSAW MASSACRE: THE BEGINNING
Pior Desculpa para um Filme Familiar
DECK THE HALLS
GARFIELD 2: A TALE OF TWO KITTIES
SANTA CLAUSE 3
THE SHAGGY DOG
sábado, janeiro 20, 2007
Spider-Man 4 confirmado
Já é oficial! A Sony Pictures parece estar num completo estado de excitação com o terceiro capítulo da saga, o que leva a que neste momento o estúdio esteja em negociações com David Koepp para a escrita do argumento de Spider-Man 4.
David Koepp é responsável pelos argumentos de Indiana Jones 4, Jurassic Park, Panic Room e War of the Worlds, entre outros. Agora não devem tardar a chover informações... e rumores.
Smokin' Aces
Smokin' Aces é um dos filmes mais esperados deste primeiro trimestre de 2007. A uma semana de estrear nos EUA o site ComingSoon conseguiu uma entrevista com o realizador Joe Carnahan sobre a sua experiência com o filme. Cliquem aqui.
Entretanto deixo também o excelente poster. O filme estreia em Portugal a 22 de Fevereiro.
(Fonte: ComingSoon)
Mais sequelas?
No mar de sequelas que constitui o mundo de Hollywood, continuam a existir aquelas apelidadas de desnecessárias. Depois do buzz gerado à volta de The Departed desde a sua estreia por todo o mundo, parece que agora existe um interesse em fazer uma sequela e uma prequela do filme de Martin Scorcese, embora se duvide que o realizador retome o cargo. A palavra vem de Mark Wahlberg um dos protagonistas do remake.
The Departed é um remake do policial de Hong Kong Infernal Affairs (que gerou uma trilogia) e que funcionou muito bem sozinho com o retorno às origens de Scorcese. Seria de muito mau gosto estragar este feito.
(Fonte: JoBlo)
Flags of Our Fathers
Depois do Óscar com Million Dollar Baby, o realizador Clint Eastwood volta com uma história da Segunda Guerra Mundial. Aplaudido por quase todos os críticos de cinema, este Flags of Our Fathers é o capítulo 1 de uma história com continuação. Não se trata de sequela mas sim de uma visão diferente.
Flags baseia-se no livro, cujo autor William Broyles Jr. também contribuiu para o argumento juntamente com Paul Haggis (Crash) que conta o ponto de vista de três personagens responsáveis pelo hastear da bandeira dos EUA após uma das batalhas de Iwo Jima no Japão, numa fotografia que mudou o rumo da guerra. Esta é a visão americana do realizador, que se afasta do patriotismo americano a que estamos habituados com os filmes de guerra. No entanto os sentimentos das personagens não ultrapassam a barreira do ecrã e é quase impossível ao espectador compartilhar a índole dos mesmos. Ao contrário de Million Dollar Baby e Mystic River, neste filme parece reinar uma certa indiferença. A realização de Clint Eastwood continua no seu melhor mas nada consegue trespassar o espectador com os temas abordados ao longo do filme. Existe o companheirismo e a ideia geral é transferida de que na guerra nenhum soldado é mais ou menos herói que os outros.
A imagem é fria e as cores parecem querer atingir o objectivo da fotografia em que a história se baseia, tal como a banda sonora de que o próprio Eastwood é responsável.
Esperemos que a visão japonesa do realizador em Letters from Iwo Jima (vencedor do globo de ouro para melhor filme em língua estrangeira) não fique tão aquém das expectativas.
Flags baseia-se no livro, cujo autor William Broyles Jr. também contribuiu para o argumento juntamente com Paul Haggis (Crash) que conta o ponto de vista de três personagens responsáveis pelo hastear da bandeira dos EUA após uma das batalhas de Iwo Jima no Japão, numa fotografia que mudou o rumo da guerra. Esta é a visão americana do realizador, que se afasta do patriotismo americano a que estamos habituados com os filmes de guerra. No entanto os sentimentos das personagens não ultrapassam a barreira do ecrã e é quase impossível ao espectador compartilhar a índole dos mesmos. Ao contrário de Million Dollar Baby e Mystic River, neste filme parece reinar uma certa indiferença. A realização de Clint Eastwood continua no seu melhor mas nada consegue trespassar o espectador com os temas abordados ao longo do filme. Existe o companheirismo e a ideia geral é transferida de que na guerra nenhum soldado é mais ou menos herói que os outros.
A imagem é fria e as cores parecem querer atingir o objectivo da fotografia em que a história se baseia, tal como a banda sonora de que o próprio Eastwood é responsável.
Esperemos que a visão japonesa do realizador em Letters from Iwo Jima (vencedor do globo de ouro para melhor filme em língua estrangeira) não fique tão aquém das expectativas.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Spidey news
A secção do Superhero Hype do site ComingSoon conseguiu uma pequena entrevista com Grant Curtis, produtor de Spider-Man 3. Parece que Sam Raimi está empenhado mais a sua equipa neste momento em finalizar os efeitos especiais do filme, para que possa estar pronto para estrear em Maio deste ano.
O produtor respondeu finalmente ao rumor dos 4 vilões que integram o filme e explicou que não são bem 4. O filme centra-se nos 3 vilões já conhecidos (O novo Goblin, Sandman e Venom) e Grant explica que não foram simplesmente lançados para o plot. Todos eles estão relacionados com a história de Peter Parker.
O fato negro que Parker usará neste filme tem sido ultimamente referido como o 4º vilão, mas trata-se do conflito interior de Spider-Man que também é parte integrante da história.
O site oficial de Spider-Man 3 foi actualizado e vale a pena dar uma vista de olhos.
(Fonte: ComingSoon)
quarta-feira, janeiro 17, 2007
AvP 2
Aparentemente esta é a pimeira imagem de AvP 2 (a.k.a. - Alien vs Predator 2) e podem também ver um pequeno Behind-the-scenes que, saiu não há muito tempo, sobre os realizadores.
Borat Bunnys
Gwyneth Paltrow em Iron Man
Depois de Robert Downey Jr. e Terrence Howard, chegou a vez de Gwyneth Paltrow se juntar ao elenco de Iron Man com realização de Jon Favreau.
A actriz irá interpretar o papel de Virginia "Pepper" Potts e a produção inicia-se em Março, financiada pela Marvel Studios e distribuída pela Paramout Pictures.
A estreia está prevista para Maio de 2008.
(Fonte: ComingSoon)
64ª cerimónia dos Globos de Ouro
Como é certo e sabido, é por esta altura que entramos na época das cerimónias de prémios cinematográficos, começando pelos Globos de Ouro que se realizaram na passada segunda-feira e que premiaram Babel como o Melhor Filme e Martin Scorcese como Melhor Realizador, para citar alguns. Aqui fica a lista (quase) completa dos vencedores:
Melhor Filme - Drama
Melhor Actriz - Drama
Helen Mirren - The Queen
Melhor Actor - Drama
Forest Whitaker - The Last King of Scotland
Melhor Filme - Comédia ou Musical
Melhor Actriz - Comédia ou Musical
Meryl Streep - The Devil Wears Prada
Melhor Actor - Comédia ou Musical
Sacha Baron Cohen - Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan
Melhor Animação
Melhor Filme em Língua Estrangeira
Letters From Iwo Jima (EUA/Japão)
Melhor Actriz Secundária
Jennifer Hudson - Dreamgirls
Melhor Actor Secundário
Eddie Murphy - Dreamgirls
Melhor Realizador
Martin Scorsese - The Departed
Melhor Argumento
Peter Morgan - The Queen
Malhor Banda Sonora
Alexandre Desplat - The Painted Veil
Melhor Música
"Grey's Anatomy" (ABC)
(Fonte: ComingSoon)
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Pirates 3 Artwork
Estes posters que apresento não são ainda oficiais, o que os coloca susceptíveis de alguma alteração visual. Mas temos de concordar que têm bom aspecto e também que a campanha de promoção de Pirates Of The Caribbean: at World's End está a começar.
Cliquem aqui para verem as restantes. O filme estreia em Maio.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Trailer - Hot Fuzz
Já está online o novo trailer de Hot Fuzz com introdução dos próprios Simon Pegg, Nick Frost e Edgar Wright.
Estreias - 11 Janeiro
sábado, janeiro 06, 2007
Apocalypto
Dois anos após o polémico A Paixão de Cristo, Mel Gibson regressa com a cultura Maia no início da sua extinção em Apocalypto. A acção desenrola-se a partir da frase de Will Durant “Uma grande civilização não pode ser conquistada por fora, antes de se destruir por dentro” e ao longo do filme Gibson dá-nos a conhecer uma civilização Maia que já está em decadência, culminando com a chegada doa espanhóis.
Pata-Jaguar (Rudy Youngblood) é um jovem caçador guerreiro de uma pequena aldeia pacata, embrenhada na floresta. As suas ocupações são a alimentação e paixão que nutre pela mulher Sete (Dalia Hernandez) e os seus filhos pequenos, um deles ainda por nascer. No entanto a harmonia levada por esta pequena tribo é quebrada com o ataque de um grupo Maia que reúne um grupo dos habitantes da aldeia, matando os restantes e deixando atrás de si um rasto de devastação. Pata-Jaguar consegue esconder a sua mulher grávida e o seu filho, mas é capturado e levado com os restantes.
O resto do filme centra-se na sua tentativa de fuga, depois de passar pelo cerne da cultura Maia. Sendo testemunha dos seus sacrifícios e vítima das suas acções, Pata-Jaguar consegue escapar mas a sua perseguição continua até à sua aldeia, onde entretanto o medo que nutre se transforma e ele confronta os seus perseguidores.
Mel Gibson consegue contar uma história cuja mudança reside na língua e na época. A estrutura é mais que conhecida. O filme é inteiramente falado no dialecto local (o que já acontecera em A Paixão de Cristo) e é uma das poucas vezes que testemunhamos a cultura Maia no cinema. No entanto a civilização que nos é apresentada não mostra os seus pontos positivos mas só os negativos, expondo-nos uma cultura extremamente bárbara.
Tecnicamente, o filme tem planos muito bons e foi filmado em digital, havendo um arraste na imagem que não é conseguida com a película. A banda sonora é bem contextualizada. No entanto Mel Gibson introduz (além de uma afinidade com os seus filmes anteriores) certas analogias facilmente associáveis ao Holocausto. Vejam e tirem conclusões…
Apocalypto é um bom filme centrado num tema que raramente é abordado, com uma estrutura que já é mais do que conhecida do espectador e com todas as características a que Mel Gibson nos tem habituado: violência extrema.
Pata-Jaguar (Rudy Youngblood) é um jovem caçador guerreiro de uma pequena aldeia pacata, embrenhada na floresta. As suas ocupações são a alimentação e paixão que nutre pela mulher Sete (Dalia Hernandez) e os seus filhos pequenos, um deles ainda por nascer. No entanto a harmonia levada por esta pequena tribo é quebrada com o ataque de um grupo Maia que reúne um grupo dos habitantes da aldeia, matando os restantes e deixando atrás de si um rasto de devastação. Pata-Jaguar consegue esconder a sua mulher grávida e o seu filho, mas é capturado e levado com os restantes.
O resto do filme centra-se na sua tentativa de fuga, depois de passar pelo cerne da cultura Maia. Sendo testemunha dos seus sacrifícios e vítima das suas acções, Pata-Jaguar consegue escapar mas a sua perseguição continua até à sua aldeia, onde entretanto o medo que nutre se transforma e ele confronta os seus perseguidores.
Mel Gibson consegue contar uma história cuja mudança reside na língua e na época. A estrutura é mais que conhecida. O filme é inteiramente falado no dialecto local (o que já acontecera em A Paixão de Cristo) e é uma das poucas vezes que testemunhamos a cultura Maia no cinema. No entanto a civilização que nos é apresentada não mostra os seus pontos positivos mas só os negativos, expondo-nos uma cultura extremamente bárbara.
Tecnicamente, o filme tem planos muito bons e foi filmado em digital, havendo um arraste na imagem que não é conseguida com a película. A banda sonora é bem contextualizada. No entanto Mel Gibson introduz (além de uma afinidade com os seus filmes anteriores) certas analogias facilmente associáveis ao Holocausto. Vejam e tirem conclusões…
Apocalypto é um bom filme centrado num tema que raramente é abordado, com uma estrutura que já é mais do que conhecida do espectador e com todas as características a que Mel Gibson nos tem habituado: violência extrema.
Black Snake Moan
Aqui fica o primeiro poster e o treiler de Black Snake Moan o novo filme de Craig Brewer com Samuel L. Jackson e Christina Ricci.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Mr. and Mrs. Smith 2?
Na passada semana foi anunciado que o realizador Doug Liman ia desenvolver uma série televisiva baseada no seu filme Mr. and Mrs. Smith. aparentemente isso está em desenvolvimento... Mas heis que surge um novo rumor!
Diz-se por aí que Brad Pitt e Angelina Jolie (os respectivos Mr. and Mrs.) estão interessados em desenvolver uma sequela do filme estreado em 2005 e um dos mais rentáveis desse ano. A ideia seria retratar um casal de agentes secretos (de novo), pais de um filho...
(Fonte: MovieHole)
quinta-feira, janeiro 04, 2007
"Déjà Vu" by DC
A viagem no tempo apresenta-se como uma alegação externa à experiência humana. O próprio conceito existe apenas na teoria, ilustrando um horizonte de inúmeras possibilidades espacio/ temporais. A capacidade de viajar no tempo, de transportar uma forma humana através de uma concepção física que rompe com o presente, demonstra por si um enorme afastamento com a realidade. A continuidade temporal, tal como a conhecemos, é um registro pré-traçado pela percepção humana. A forma como entendemos o tempo é quase inquebrável, traçando as barras de uma prisão para a expansão espaçio/ temporal da mente humana. Frente a tamanha impossibilidade, a especulação é a única ferramenta de que dispomos para imaginar a possibilidade de remeter a um passado ou a um futuro desapegado da cronologia inerente à nossa percepção.
O cinema apoderou-se deste tema para abordar as suas fronteiras, legando-se a um novo universo. Um quebra-cabeças surgiu, colocando problemáticas complexas na linearidade de um argumento. A projecção de um corpo presente para o passado significa de imediato a alteração espacial de acontecimentos que anteriormente decorriam segundo um padrão de causa/ efeito bastante concreto. A mínima alteração vai desdobrar o universo, criando novas entidades com exactamente o mesmo registro, seguindo um caminho diferente. A divisão de uma linha temporal em duas torna-se inevitável. Porque? Porque a primeira linha de acção não pode ser adulterada, tem de decorrer exactamente da mesma maneira para despolpar ciclicamente no nascimento da segunda linha de acção. Os universos não se encandeiam, seguem caminhos diferentes.
Este estudo, entendido de forma narrativa, apresenta uma vasta camada de possibilidades, no entanto acarretam consigo diversos problemas. Tomando-me como exemplo, não posso viajar atrás no tempo e matar o meu bisavô. De imediato a minha pessoa deixaria de existir, tornando impossível toda a minha caminhada pessoal, incluindo a parte em que viajava no tempo e matava o meu avô. Romper com a projecção temporal significa uma impossibilidade inevitável, no entanto a capacidade de jogar com a temporalidade no cinema de forma narrativa apresenta-se bastante cativante.
“Déjà Vu” pega neste tema, e cria uma narrativa baseada em apenas uma viagem no tempo. Uma só, que por si já demarca diversas problemáticas. Em praticamente todos os filme que tratam a possibilidade de projectar uma forma humana no tempo, as falhas temporais infiltram-se de imediato na narrativa. Alguns filmes deixam de parte qualquer tipo de preocupação em permanecer fiel às deturpações temporais feitas nos três tempos. Os três “Regresso ao Futuro” entram no mundo da fantasia moldando as possibilidades cronológicas de forma entusiasta, sem haver o mínimo de fidelidade a uma causa/ efeito inevitável. Outros tentam coexistir numa realidade que funde passado e presente de forma homogénea, construindo um universo residente de forma cíclica e inevitável. “The Jacket”, por exemplo, constrói uma linha de tempo presente formada por informações provenientes do futuro. O tempo é bem traçado, deixando margem para a criação de um universo paralelo criado pelo protagonista. “O Efeito Borboleta” segue-se pela criação constante de novos universos, excluindo os anteriores de forma sucessiva. Ou seja, abstrair o espectador da complexidade inerente à uma alteração física do tempo é a única forma de construir uma narrativa aparentemente coerente. “Déjà Vu” peca neste aspecto, tornando demasiado evidente alguns problemas narrativos. ATENÇÃO: Para aqueles que não viram o filme: Não ler o resto do texto. O mesmo cuidado a ter com o poste anterior ““The Prestige” by DC”. O protagonista, na primeira metade do filme, reside num presente cronológico. No entanto, à medida que avança, demarca no espaço diversas alterações provocadas por uma entidade que o mesmo desconhece. Estas alterações são feitas por ele mesmo ao se projectar no passado mais à frente na acção. Ele mesmo deixa de existir neste primeiro tempo, criando um universo paralelo construído pela sua capacidade de prever o futuro. Ou seja, de forma alguma este novo universo poderia coincidir com o primeiro, o que não acontece em “Déjà Vu”. O espaço da realidade original coincide com o espaço traçado pelo protagonista na nova realidade... O que não faz qualquer sentido... Na minha opinião, este truque, demasiado explicito como um erro espacio/ temporal, existe apenas para ajudar a narrativa a decorrer. O passado original, segundo a realidade do filme, deveria decorrer de forma corrente tornando a criação do universo paralelo possível. Ou se cria uma narrativa circular, onde passado presente e futuro se fundem... Ou se cria uma narrativa com diversas pontas soltas onde a mínima alteração vai originar a criação de um novo mundo. Este filme necessitava de se centrar em apenas uma das ideias, porque corresponde a um padrão demasiado ligado à realidade conceptual. Em filmes como “BZ, Viagem Alucinante” e “The I Incide” o universo criado reside na mente do protagonista, pertencendo a um código admissível de erros e saltos temporais constantes. Este filme de Tony Scott, apesar de demonstrar boas ideias, erra nesta falha essencial. É necessário gastar algum tempo na concepção de uma argumento ligado a um tema tão sensível como a viagem no tempo. As falhas narrativas são praticamente inevitáveis, à que saber moldadas, expo-las ou esconde-las...
O cinema apoderou-se deste tema para abordar as suas fronteiras, legando-se a um novo universo. Um quebra-cabeças surgiu, colocando problemáticas complexas na linearidade de um argumento. A projecção de um corpo presente para o passado significa de imediato a alteração espacial de acontecimentos que anteriormente decorriam segundo um padrão de causa/ efeito bastante concreto. A mínima alteração vai desdobrar o universo, criando novas entidades com exactamente o mesmo registro, seguindo um caminho diferente. A divisão de uma linha temporal em duas torna-se inevitável. Porque? Porque a primeira linha de acção não pode ser adulterada, tem de decorrer exactamente da mesma maneira para despolpar ciclicamente no nascimento da segunda linha de acção. Os universos não se encandeiam, seguem caminhos diferentes.
Este estudo, entendido de forma narrativa, apresenta uma vasta camada de possibilidades, no entanto acarretam consigo diversos problemas. Tomando-me como exemplo, não posso viajar atrás no tempo e matar o meu bisavô. De imediato a minha pessoa deixaria de existir, tornando impossível toda a minha caminhada pessoal, incluindo a parte em que viajava no tempo e matava o meu avô. Romper com a projecção temporal significa uma impossibilidade inevitável, no entanto a capacidade de jogar com a temporalidade no cinema de forma narrativa apresenta-se bastante cativante.
“Déjà Vu” pega neste tema, e cria uma narrativa baseada em apenas uma viagem no tempo. Uma só, que por si já demarca diversas problemáticas. Em praticamente todos os filme que tratam a possibilidade de projectar uma forma humana no tempo, as falhas temporais infiltram-se de imediato na narrativa. Alguns filmes deixam de parte qualquer tipo de preocupação em permanecer fiel às deturpações temporais feitas nos três tempos. Os três “Regresso ao Futuro” entram no mundo da fantasia moldando as possibilidades cronológicas de forma entusiasta, sem haver o mínimo de fidelidade a uma causa/ efeito inevitável. Outros tentam coexistir numa realidade que funde passado e presente de forma homogénea, construindo um universo residente de forma cíclica e inevitável. “The Jacket”, por exemplo, constrói uma linha de tempo presente formada por informações provenientes do futuro. O tempo é bem traçado, deixando margem para a criação de um universo paralelo criado pelo protagonista. “O Efeito Borboleta” segue-se pela criação constante de novos universos, excluindo os anteriores de forma sucessiva. Ou seja, abstrair o espectador da complexidade inerente à uma alteração física do tempo é a única forma de construir uma narrativa aparentemente coerente. “Déjà Vu” peca neste aspecto, tornando demasiado evidente alguns problemas narrativos. ATENÇÃO: Para aqueles que não viram o filme: Não ler o resto do texto. O mesmo cuidado a ter com o poste anterior ““The Prestige” by DC”. O protagonista, na primeira metade do filme, reside num presente cronológico. No entanto, à medida que avança, demarca no espaço diversas alterações provocadas por uma entidade que o mesmo desconhece. Estas alterações são feitas por ele mesmo ao se projectar no passado mais à frente na acção. Ele mesmo deixa de existir neste primeiro tempo, criando um universo paralelo construído pela sua capacidade de prever o futuro. Ou seja, de forma alguma este novo universo poderia coincidir com o primeiro, o que não acontece em “Déjà Vu”. O espaço da realidade original coincide com o espaço traçado pelo protagonista na nova realidade... O que não faz qualquer sentido... Na minha opinião, este truque, demasiado explicito como um erro espacio/ temporal, existe apenas para ajudar a narrativa a decorrer. O passado original, segundo a realidade do filme, deveria decorrer de forma corrente tornando a criação do universo paralelo possível. Ou se cria uma narrativa circular, onde passado presente e futuro se fundem... Ou se cria uma narrativa com diversas pontas soltas onde a mínima alteração vai originar a criação de um novo mundo. Este filme necessitava de se centrar em apenas uma das ideias, porque corresponde a um padrão demasiado ligado à realidade conceptual. Em filmes como “BZ, Viagem Alucinante” e “The I Incide” o universo criado reside na mente do protagonista, pertencendo a um código admissível de erros e saltos temporais constantes. Este filme de Tony Scott, apesar de demonstrar boas ideias, erra nesta falha essencial. É necessário gastar algum tempo na concepção de uma argumento ligado a um tema tão sensível como a viagem no tempo. As falhas narrativas são praticamente inevitáveis, à que saber moldadas, expo-las ou esconde-las...
terça-feira, janeiro 02, 2007
Estreias - 4 Janeiro
Mel Gibson ("The Passion of The Christ," "Braveheart") regressa aos ecrãs com este seu novo filme que retrata a extinção da outrora grandiosa civilização Maia.
- Informação - Críticas - Trailers
Night at the Museum (À Noite, no Museu)
Este filme de Shawn Levy protagonizado por Ben Stiller conta a história de Larry Daley (Stiller) que arranja trabalho como segurança no Natural History Museum, onde à noite tudo ganha vida.
- Informação - Críticas - Trailers
L'Odore del Sangue (O odor do sangue)
Filme de Mario Martone de 2004, conta a história de um homem dividido entre a sua mulher e a sua amante e os acontecimentos que decorrem com o aparecimento de uma quarta personagem: um rapaz que procura seduzir a mulher.
- Informação
"The Prestige" by DC
“The Prestige” vive da ilusão, iludindo à primeira vista o espectador, desiludindo aqueles que procuram algo mais num filme que vive unicamente para surpreender. Nolan distingue-se sobretudo através da montagem, evidenciando o corte como ferramenta essencial de uma narrativa descomposta. Atingindo sem intenção a desobstrução das obras, peca no seu afastamentos às personagens. Em “Memento” o filme consiste unicamente na forma como a acção é contado, abstraindo de tudo o resto. Reflecte-se a intenção única de ser original, sem intenção alguma de atingir o hemisfério do sensível. No entanto em “Batman Begins” Nolan faz aquilo que anteriormente faltava nos filmes do super herói de Ghotam, centrando-se nos valores morais de Batman frente a um mundo corrupto e profano. Entusiasmado com a estreia desta última obra de Nolan, esperava de “The Prestige” um filme deveras inteligente, com personagens fortes e bem construídas. Encontrei insatisfação frente a ambas as expectativas.
Esta obra apresenta bons momentos e tecnicamente (no que diz respeito à reconstrução temporal) está bastante bem conseguida. O poder de associação, como o Carlitos anteriormente referiu, está bem demarcado. Mas, aquilo a que remete apresenta-se incompleto e contraditório. As decisões da personagem interpretada por H.Jackman, toda a sua evolução feita dentro do mundo da magia é mal desenvolvida. É evidenciada a sua alteração, o seu desapego ao seu lado humano e sensível, tornando-se num ser cedente de vingança disposto a sacrificar a vida de um ser vivo como anteriormente nunca o faria. Mas Nolan não o sabe fazer, não existindo um grau crescente na personagem, mas sim uma transformação desastrosamente repentina. No que diz respeito à personagem interpretada por C.Bale, o pouco que resta de uma personagem com carisma é mal delineado, ridicularizando-o com o aparecimento de um irmão gémeo. O filme não se preocupa com as personagens, mas unicamente com a expectativa criada na audiência em volta de algo que no final se torna evidente e inócuo. As motivações que movem os protagonistas são desinteressantes, pouco evidentes e deveras pouco convincentes. O poder de uma rivalidade constante não se mostra com força suficiente para aguentar um filme de duas horas e vinte, tornando-se inevitavelmente enfadonho. Ao longo da acção surgem diversas problemáticas, criando-se o paradigma Tempo vs. Twist que existe em diversos filmes dependentes unicamente de um final que surpreende. “The Prestige”, obra escrava de um final, não vive cada momento, vive apenas para um… o twist. O tempo é mal aproveitado, tratando diversos plots, não aprofundando nenhum. A capacidade de matar residente num ser débil, a dualidade existente entre o amor e a obsessão, a multiplicação de um ser… Todos estes temas fariam um bom filme, mas a dependência do final não o permite. Friso assim a minha opinião… As personagens não devem depender da narrativa, a narrativa deve depender das personagens. Os protagonistas de “The Prestige”, tal como M.Caine e S.Johansson, pura e simplesmente não existem. As suas decisões, motivações e sentimentos não apresentam variáveis delineadas pela construção de uma personagem. A narrativa demarca as suas trajectórias, e as deliberações tornam-se dependentes de aquilo que Nolan pretende atingir… um reviravolta forçada…
Esta obra apresenta bons momentos e tecnicamente (no que diz respeito à reconstrução temporal) está bastante bem conseguida. O poder de associação, como o Carlitos anteriormente referiu, está bem demarcado. Mas, aquilo a que remete apresenta-se incompleto e contraditório. As decisões da personagem interpretada por H.Jackman, toda a sua evolução feita dentro do mundo da magia é mal desenvolvida. É evidenciada a sua alteração, o seu desapego ao seu lado humano e sensível, tornando-se num ser cedente de vingança disposto a sacrificar a vida de um ser vivo como anteriormente nunca o faria. Mas Nolan não o sabe fazer, não existindo um grau crescente na personagem, mas sim uma transformação desastrosamente repentina. No que diz respeito à personagem interpretada por C.Bale, o pouco que resta de uma personagem com carisma é mal delineado, ridicularizando-o com o aparecimento de um irmão gémeo. O filme não se preocupa com as personagens, mas unicamente com a expectativa criada na audiência em volta de algo que no final se torna evidente e inócuo. As motivações que movem os protagonistas são desinteressantes, pouco evidentes e deveras pouco convincentes. O poder de uma rivalidade constante não se mostra com força suficiente para aguentar um filme de duas horas e vinte, tornando-se inevitavelmente enfadonho. Ao longo da acção surgem diversas problemáticas, criando-se o paradigma Tempo vs. Twist que existe em diversos filmes dependentes unicamente de um final que surpreende. “The Prestige”, obra escrava de um final, não vive cada momento, vive apenas para um… o twist. O tempo é mal aproveitado, tratando diversos plots, não aprofundando nenhum. A capacidade de matar residente num ser débil, a dualidade existente entre o amor e a obsessão, a multiplicação de um ser… Todos estes temas fariam um bom filme, mas a dependência do final não o permite. Friso assim a minha opinião… As personagens não devem depender da narrativa, a narrativa deve depender das personagens. Os protagonistas de “The Prestige”, tal como M.Caine e S.Johansson, pura e simplesmente não existem. As suas decisões, motivações e sentimentos não apresentam variáveis delineadas pela construção de uma personagem. A narrativa demarca as suas trajectórias, e as deliberações tornam-se dependentes de aquilo que Nolan pretende atingir… um reviravolta forçada…
Ano Novo, Filmes Novos
2007 chegou e com ele chegam muitas apostas de qualidade, e outras não tanto mas que também entretêm, para o cinema. Vai ser o ano em que Piratas das Caraíbas, Spider-Man e Shrek se completam numa trilogia e em que se acrescenta um 4º capítulo à saga Die Hard. Já na contagem de um 5º e 6º chegam, respectivamente, Harry Potter e Rocky. E não podemos esquecer Transformers.
No campo da animação (para além de Shrek) vai ser o ano em que os Simpsons poderão provar que conseguem um sucesso tão grande na tela como o são em televisão (ou não), tal como o regresso das tartarugas ninja.
Lynch apresentará também mundialmente o seu novo Island Empire tal como Fincher com Zodiac, enquano Ocean volta com mais um membro em Ocean's 13. Clint Eastwood trás-nos duas produções em conluio: Flags of Our Fathers e Letters from Iwo Jima.
Daqui a 2 meses teremos a tão aclamadas cerimónia dos Óscares (veremos se este ano não há grandes desilusões) contando depois mais 2 meses para o Festival de Cannes.
E tudo começa já esta semana com Apocalypto de Mel Gibson a estrear dia 4 e se as distribuidoras se decidirem por uma boa data, poderemos esperar 300 já em Março.
Que seja um ano cinematográfico melhor que o anterior!